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Michelangelo Pettinato veio para o Brasil no início do século XX. Radicou-se na cidade de Alvinópolis (MG), ficando domiciliado na residência de seu cunhado Giovanni Battista Primola, que era casado com Maria Rosa Concetta Pettinato.
Michelangelo casou-se em Alvinópolis em 09 de julho de 1907 com Maria Petrina Vieira, de tradicional família alvinopolense.
Visite a página "Família Vieira".
A partir daí mudou-se com a esposa na Rua
Melo Viana no 176, tendo sua empresa na Av. Padre José Marciano no
306. Era naquele local que ele executava o serviço de técnico em caldeiraria e funilaria, utilizando das seguintes matérias-primas :
cobre, latão, alpaca (metais não-ferrosos), etc., e folha de
flandres, chapa galvanizada, chapa preta (metais-ferrosos), etc.
Fabricava alambiques, caldeiras, tachos, lamparinas, lampiões, castiçais, bules e cafeteiras.
E também peças ornamentais como chaleiras, vasos, jarras, cinzeiros, cachepôs, candelabros, abajures, lanternas, pratos metálicos para
parede, etc. Além disso, ainda construía condutores, rufos, calhas
para telhados em chapas galvanizadas, peças metálicas de carroças e carros-de-boi, etc.
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Michelangelo Pettinato destacou-se como verdadeiro técnico em caldeiraria e funilaria, transmitindo aos seus filhos todos os conhecimentos que era possuidor, com destaque especial para o seu filho José Pettinati Vieira.
Seu maior amigo era o martelo, onde
de martelada em martelada ía produzindo suas peças,
seja para dar os rebites na caldeira, seja para adornar
uma peça ornamental.
Segundo seu filho Luiz Pettinato Vieira (i. m.),
Michelangelo era uma pessoa simpática, costumava falar
alto em italiano e de vez em quando pronunciava algumas
palavras em português. Era um italiano de temperamento
forte, mas muito carinhoso com a família.
Quando veio da Itália,
apesar de ter vindo de uma região pobre (Basilicata),
ele manteve seus princípios e tradições. Tudo que
aprendeu com seus pais na Itália (Giuseppe Pettinato e
Carmina Rossi) utilizou aqui no Brasil. E toda esta
cultura italiana que ele trouxe consigo foi responsável
pela sua sobrevivência e de sua família.
Michelangelo Pettinato não só destacou-se como empresário e chefe de família, como também socialmente e na política municipal, dando sua colaboração atuante.
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Maria Petrina Vieira (i.m.) e Michelangelo Pettinato (i.m.)
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Residência de Michelangelo Pettinato e Maria Petrina Vieira
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Casou-se em Alvinópolis em
09 de julho de 1907 com Maria Petrina Vieira. Tiveram os
seguintes filhos:
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Miguel Ângelo Pettinati (i.m.)
Nasceu em 01/05/1922 e faleceu por volta de 1965 na cidade de Belo Horizonte. Não deixou descendente. |
Carmina Pettinati (i.m.)
Ela nasceu em 14/01/1912 e
faleceu em 07/11/2003. Não deixou descendente.
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Luís Pettinato Vieira (breve biografia a seguir) e Afonso Pettinati Nasceu em 09/01/1916 e faleceu em 07/11/1966. Não deixou descendente. |
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João de Deus Pettinate (i.m.)
Nasceu em 08/03/1917 e faleceu em 13/08/2000. Breve biografia a seguir. |
José Pettinati Vieira (i.m.)
Ele nasceu em 22/12/1909 e
faleceu em 19/06/1987. Veja a biografia a seguir.
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Trabalharam
juntamente com Michelangelo Pettinato em sua empresa os
seguintes filhos: Afonso Pettinati, José Pettinati Vieira e
Luiz Pettinato Vieira.
Durante alguns anos, Michelangelo atuou como uma espécie de agente consular, uma vez que não existia Patronato em Alvinópolis, era ele quem regularizava junto ao Consulado Italiano de Belo Horizonte (MG) a situação dos imigrantes que lá chegavam. Posteriormente foi sua filha, Carmina Pettinati quem ocupou este cargo.
Michelangelo Pettinato faleceu no dia 04 de novembro de 1953, na cidade de Alvinópolis. Viveu e faleceu cercado da estima e do carinho de seus familiares, bem como da sociedade alvinopolense.
A seguir conheça um
pouco da vida de alguns dos filhos de Michelangelo Pettinato: José Pettinati Vieira , João de Deus Pettinate e Luiz Pettinato Vieira.
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